Olá Amigos
Tô postando a minuta de um projeto que protocolei na Câmara na semana passada.
Espero comentários e ressonancias.
Abraços,
Ricardo Barbosa
Institui o Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida no Município do Louveira, e dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído, no Município de Louveira, o Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, que será realizado a cada 4 (anos) anos.
Art. 2º Constituem objetivos do Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida:
I - mapear e manter atualizado o cadastro do perfil socioeconômico das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida residentes no Município de Louveiral;
II - identificar, por meio do perfil socioeconômico, as necessidades das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e o grau de eficácia das políticas públicas de acessibilidade e inclusão social direcionadas a este segmento; e
III - traçar ações e programas que venham ao encontro da superação de barreiras físicas e sociais a que estão submetidas as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Art. 3º O Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida incluirá os seguintes dados:
I - informações quantitativas sobre os tipos e graus de deficiências encontrados, discriminadas por bairro;
II - informações quantitativas sobre a faixa etária, renda, escolaridade, freqüência escolar, participação em programas sociais, entre outras, discriminadas por bairro;
III - informações sobre as políticas desenvolvidas pelo Executivo Municipal com relação à acessibilidade e à inclusão social das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, discriminadas por bairro; e
IV - nome, tipo e grau de deficiência, data de nascimento, escolaridade, bairro onde reside, entre outras informações necessárias das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, no intuito de conhecer suas necessidades, discriminadas por bairro.
Art. 4º O Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida será publicado pelo Executivo Municipal, após sua realização, no Diário Oficial de Louveira, e na sede do órgão responsável pela sua realização.
Parágrafo único. O Executivo Municipal disponibilizará, por meio de seu órgão responsável, acesso que possibilite à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida se cadastrar ou atualizar seus dados no Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.
Art. 5º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotação orçamentária própria, suplementada, se necessário.
Art. 6º O Poder Executivo Municipal regulamentará esta Lei em até 30 (trinta) dias, contados da data de sua publicação.
Parágrafo único. Na regulamentação desta Lei, será designado órgão responsável por realizar, cadastrar, acompanhar, fiscalizar e atualizar o Censo das Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Entrevista na Folha de Louveira
Segue entrevista que cedi a Folha de Louveira que saiu na edição do último sábado.
Folha de Louveira (FL): Faça uma avaliação dos trabalhos como vereador neste 1º semestre?
Ricardo Barbosa (RB): Acredito que foi um primeiro semestre bom. O tempo vai ensinando muita coisa pra gente, e no meu caso posso dizer que entrei 2010 muito mais preparado do que no ano passado. Tenho procurado estar sempre atento ao que as pessoas nos apontam de falhas ou problemas da cidade e ouvindo o povo tenho tentado através de indicações, projetos e ofícios, encaminhar resoluções as demandas que surgem diariamente, seja no gabinete ou nas andanças pela cidade.
FL: Cite o que foi feito neste período de mais importante.
RB: Dos projetos que apresentei e que no meu ver são de relevância para a cidade destaco o Programa Municipal de Coleta e Destinação de Óleos e Gordura de Origem Vegetal ou Animal que já virou Lei e está em fase de implantação através da Divisão de Meio Ambiente. Outra proposta foi a criação em Louveira do Programa de Redução do aquecimento Global no Município, que visa incentivar os moradores a terem pequenas atitudes que podem fazer grande diferença para o meio ambiente. Esse projeto virou Lei e estamos estudando com a secretária Tatiane do Meio Ambiente, uma parceria para colocarmos em prática. Cito também como positivo em meu mandato o Fórum da Cidadania, que neste semestre contou com a presença da delega Teresinha onde discutimos com a população a Lei Maria da Penha. Neste segundo semestre já estamos programando o 3° Fórum da Cidadania com o desejo de trazermos a população para Câmara, visando discutir e buscar soluções para assuntos relacionados à cidade.
FL: Você iniciou o ano de 2010 com pesadas críticas quanto a presidência do Legislativo. Entretanto, quando recebeu algumas críticas do vereador João Leite, não quis polemizar. Por que adotou esta postura?
RB: Continuo tendo minhas discordâncias com o presidente. Em relação as críticas feitas por ele, estas não merecem serem levadas adiante. Quem me conhece sabe da minha índole, dos meus princípios e como tenho me esforçado para fazer um bom trabalho na Câmara.
FL: Desde o segundo semestre do ano passado você tem seguido uma linha pró-administração, ao contrário da seguida por seu partido na cidade. Explique essa mudança repentina de sua postura.
RB: Minhas críticas foram e sempre serão feitas no sentido de que a cidade melhore, para que funcione aquilo que não está funcionando. Minha relação com o prefeito é para que ele apóie no Legislativo os projetos que vão beneficiar a cidade.
FL: As eleições dentro do Legislativo estão se aproximando e você não manifestou o desejo de chegar à Presidência. Essa postura continua? Se sim, qual o candidato que você apoiaria?
RB: É algo que esta sendo conversado ainda, não existe nada resolvido. Vamos deixar para depois das eleições de outubro.
FL: Existe algum projeto de relevância que você gostaria de adiantar para a população?
RB: Tenho lutado através de um Projeto de Resolução para que a Câmara de Louveira tenha um Instituto Legislativo Municipal, como tem ocorrido em várias cidades do Estado. A ideia é que a Câmara possa através do Instituto capacitar tanto os funcionários quanto os vereadores, como dar a possibilidade para que a população possa ser orientada e conheça através de seminários, cursos e encontros os trabalhos do Legislativo, capacitando os louveirenses e ajudando na formação de cidadãos mais conscientes.
FL: Para finalizar, qual a sua expectativa quanto aos trabalhos Legislativos até o fim do ano?
RB: Espero que os vereadores tenham muitas propostas de melhorias para a cidade, que aumentem a atuação e fiscalização. Esse segundo semestre será um pouco mais agitado por causa das eleições, mas depois tudo volta ao normal. O vereador deve ter um jogo de cintura e saber dosar essa questão, pois não pode ficar pensando apenas nas eleições, no candidato que está apoiando. As melhorias para a população não podem esperar passar esse período.
Folha de Louveira (FL): Faça uma avaliação dos trabalhos como vereador neste 1º semestre?
Ricardo Barbosa (RB): Acredito que foi um primeiro semestre bom. O tempo vai ensinando muita coisa pra gente, e no meu caso posso dizer que entrei 2010 muito mais preparado do que no ano passado. Tenho procurado estar sempre atento ao que as pessoas nos apontam de falhas ou problemas da cidade e ouvindo o povo tenho tentado através de indicações, projetos e ofícios, encaminhar resoluções as demandas que surgem diariamente, seja no gabinete ou nas andanças pela cidade.
FL: Cite o que foi feito neste período de mais importante.
RB: Dos projetos que apresentei e que no meu ver são de relevância para a cidade destaco o Programa Municipal de Coleta e Destinação de Óleos e Gordura de Origem Vegetal ou Animal que já virou Lei e está em fase de implantação através da Divisão de Meio Ambiente. Outra proposta foi a criação em Louveira do Programa de Redução do aquecimento Global no Município, que visa incentivar os moradores a terem pequenas atitudes que podem fazer grande diferença para o meio ambiente. Esse projeto virou Lei e estamos estudando com a secretária Tatiane do Meio Ambiente, uma parceria para colocarmos em prática. Cito também como positivo em meu mandato o Fórum da Cidadania, que neste semestre contou com a presença da delega Teresinha onde discutimos com a população a Lei Maria da Penha. Neste segundo semestre já estamos programando o 3° Fórum da Cidadania com o desejo de trazermos a população para Câmara, visando discutir e buscar soluções para assuntos relacionados à cidade.
FL: Você iniciou o ano de 2010 com pesadas críticas quanto a presidência do Legislativo. Entretanto, quando recebeu algumas críticas do vereador João Leite, não quis polemizar. Por que adotou esta postura?
RB: Continuo tendo minhas discordâncias com o presidente. Em relação as críticas feitas por ele, estas não merecem serem levadas adiante. Quem me conhece sabe da minha índole, dos meus princípios e como tenho me esforçado para fazer um bom trabalho na Câmara.
FL: Desde o segundo semestre do ano passado você tem seguido uma linha pró-administração, ao contrário da seguida por seu partido na cidade. Explique essa mudança repentina de sua postura.
RB: Minhas críticas foram e sempre serão feitas no sentido de que a cidade melhore, para que funcione aquilo que não está funcionando. Minha relação com o prefeito é para que ele apóie no Legislativo os projetos que vão beneficiar a cidade.
FL: As eleições dentro do Legislativo estão se aproximando e você não manifestou o desejo de chegar à Presidência. Essa postura continua? Se sim, qual o candidato que você apoiaria?
RB: É algo que esta sendo conversado ainda, não existe nada resolvido. Vamos deixar para depois das eleições de outubro.
FL: Existe algum projeto de relevância que você gostaria de adiantar para a população?
RB: Tenho lutado através de um Projeto de Resolução para que a Câmara de Louveira tenha um Instituto Legislativo Municipal, como tem ocorrido em várias cidades do Estado. A ideia é que a Câmara possa através do Instituto capacitar tanto os funcionários quanto os vereadores, como dar a possibilidade para que a população possa ser orientada e conheça através de seminários, cursos e encontros os trabalhos do Legislativo, capacitando os louveirenses e ajudando na formação de cidadãos mais conscientes.
FL: Para finalizar, qual a sua expectativa quanto aos trabalhos Legislativos até o fim do ano?
RB: Espero que os vereadores tenham muitas propostas de melhorias para a cidade, que aumentem a atuação e fiscalização. Esse segundo semestre será um pouco mais agitado por causa das eleições, mas depois tudo volta ao normal. O vereador deve ter um jogo de cintura e saber dosar essa questão, pois não pode ficar pensando apenas nas eleições, no candidato que está apoiando. As melhorias para a população não podem esperar passar esse período.
Recesso
Gente, Espero qe todos estejam bem !!
Então dei uma sumida daqui pois sigo usando o twitter que é uma forma mais rápida da gente se falar.
Mas resolvi que não vou abandonar o blog. Textos maiores, projetos aprovados vou começar a blogar por aqui, ok ??
Esse mês as sessões da Câmara param , porém o trabalho continua tanto na Câmara como nas andanças nas ruas, por isso se precisar só entrar em contato por aqui, via twitter (@rbarbosasouza) ou na Cãmara mesmo.
Abraços,
Ricardo Barbosa
Então dei uma sumida daqui pois sigo usando o twitter que é uma forma mais rápida da gente se falar.
Mas resolvi que não vou abandonar o blog. Textos maiores, projetos aprovados vou começar a blogar por aqui, ok ??
Esse mês as sessões da Câmara param , porém o trabalho continua tanto na Câmara como nas andanças nas ruas, por isso se precisar só entrar em contato por aqui, via twitter (@rbarbosasouza) ou na Cãmara mesmo.
Abraços,
Ricardo Barbosa
terça-feira, 4 de maio de 2010
Informativo do Mandato
Com muita alegria que informo que o nosso primeiro informativo de prestação de contas do mandato ficou pronto. Nos próximos dias você estará recebendo ele na sua casa e caso vocÊ não receba é só entrar em contato que estaremos providenciando pra você.
Nosso desejo é que todos possam ter informação sobre como foi nosso trabalho e qual a forma de nossa atuação.
Quero deixar aqui meu agradecimento e parceria ao pessoal do grêmio da EE Odilon Leite Ferraz que tácom um blog muito legal: http://odilon-gremio.blogspot.com/
Deixo um abraço aqui pro João , pro Carletti e pra toda galera que tá agitando o grêmio que bom que outras escolas seguissem o exemplo da galera do Odilon e tivessem gremios atuantes e relevantes nas escolas.
Por enquanto é só.......
Ahhh e pra quem ainda não me segue: www.twitter.com/rbarbosasouza
Abraços,
Ricardo Barbosa
Nosso desejo é que todos possam ter informação sobre como foi nosso trabalho e qual a forma de nossa atuação.
Quero deixar aqui meu agradecimento e parceria ao pessoal do grêmio da EE Odilon Leite Ferraz que tácom um blog muito legal: http://odilon-gremio.blogspot.com/
Deixo um abraço aqui pro João , pro Carletti e pra toda galera que tá agitando o grêmio que bom que outras escolas seguissem o exemplo da galera do Odilon e tivessem gremios atuantes e relevantes nas escolas.
Por enquanto é só.......
Ahhh e pra quem ainda não me segue: www.twitter.com/rbarbosasouza
Abraços,
Ricardo Barbosa
segunda-feira, 29 de março de 2010
O Poder revela quem somos revista ÉPOCA
Achei muito interessante e quero repartir com vocês essa entrevista.
Abraços
Ricardo
______________________________________________________________
“O Poder revela quem somos”, diz pesquisador
Interessante artigo da revista Época dessa semana. Um verdadeiro alerta para os efeitos do poder. Grande exercício de consciência para os diversos setores que envolvem essa grande arma humana principalmente na esfera política. Que o texto abaixo, traga o despertar de atitudes para o zelo com o ser humano, pois o poder passa e o melhor da vida não é ser reconhecido pelo que tá representando e sim que pelo que se representa sempre!
“Dizer que o poder corrompe é um antigo chavão. A novidade é que esse velho axioma acaba de ser comprovado cientificamente em um trabalho de pesquisadores da Kellogg School of Management, nos Estados Unidos. Após uma série de testes comportamentais com voluntários, eles demonstraram como o poder costuma, em geral, mudar as pessoas para pior. Em testes, os poderosos não só trapaceavam mais, como se mostravam mais hipócritas ao se desculpar por atitudes que condenavam nos outros. “Os poderosos acreditam que devem ser excluídos de certas regras”, afirma o psicólogo social Adam Galinsky, professor de ética e decisões em gerência da Kellogg School of Management e um dos autores do estudo.
O poder corrompe?
Adam Galinsky – Sim, corrompe. Basicamente, apesar de o poder deixar as pessoas no centro das atenções, de estarmos todos olhando para as autoridades, os poderosos se sentem psicologicamente invisíveis. E, por causa dessa sensação de invisibilidade, eles se permitem agir de maneiras imorais, ao passo que outras pessoas não agiriam assim por medo de punição. É como se ficassem à vontade para preencher suas mais íntimas necessidades. Uma das comparações de que gosto de fazer é a história do Senhor dos Anéis. No momento que ele põe o anel, fica invisível e age mal. O poder é esse anel.
Como o senhor constatou isso?
Fizemos vários experimentos. Um deles foi com um jogo de dados. Dividimos os voluntários para a experiência em dois grupos: os muito poderosos e os pouco poderosos. Isolamos os grupos em um cubículo. Dissemos a cada um que eles ganhariam bilhetes para uma loteria conforme os pontos obtidos ao jogar os dados, que poderiam variar de 0 a 100. A média esperada era de 50 pontos. O grupo pouco poderoso anunciou ter obtido um resultado de 59 pontos, enquanto o grupo muito poderoso disse ter obtido 70 pontos. A conclusão é que o grupo pouco poderoso pode ter trapaceado com os dados, mas o muito poderoso trapeceou muito mais para conseguir mais bilhetes de loteria.
O senhor diria que a melhor s maneira de testar a identidade moral de um indivíduo é dar poder a ele?
Sim, porque o poder não apenas muda a pessoa, mas revela quem ela é de verdade. Podemos afirmar, a partir dessa pesquisa, que a experiência do poder provoca certas mudanças no ser humano – e a maior é torná-lo hipócrita.
A pesquisa chega a essa conclusão a partir de questões que envolvem superfaturar despesas de viagem ou ultrapassar o limite de velocidade. Quem faz isso está mais propenso a se tornar corrupto se chegar ao poder?
Em média, muitas pessoas, quando investidas de poder, tornam-se mais mesquinhas, afrouxam seus padrões éticos. Você está me fazendo uma pergunta diferente: se as pessoas que agem sem ética provavelmente se corromperiam no poder. “Provavelmente”, é a minha resposta.
Por que o senhor afirma que os poderosos, quando flagrados, mostram-se pouco arrependidos?
Por causa de um processo psicológico mostrado na pesquisa: os poderosos acreditam, de fato, que eles devem ser excluídos de certas regras e padrões aplicados aos demais. Ou então eles apresentam justificativas psicológicas para ter agido como agiram.
Executivos e políticos mostram-se incomodados quando o senhor comenta com eles esse tipo de comportamento?
Quando estão fora do poder, as pessoas dizem: “Eu nunca agiria dessa forma”. Temos a tendência de acreditar que não temos a mesma vulnerabilidade e que não corremos os mesmos riscos dos outros. Mas a verdade é que, investidos de poder, muitos mudam. Somos suscetíveis. A pesquisa mostra, sistemática e cientificamente, que não só as pessoasagem imoralmente quando podem, como elas se tornam hipócritas. Defendem padrões comportamentais mais rígidos para os outros do que para si mesmas. Foi o caso do governador de Nova York, Eliot Spitzer, que traiu a mulher com uma prostituta. Veio à tona depois que ele, como procurador-geral do Estado, combatia a prostituição. É nesse ponto que os poderosos caem do pedestal e a sociedade se revolta. Se eles apenas agissem mal, seria ruim, mas ainda por cima pregar o contrário do que fazem… A hipocrisia revolta. Vocês, por exemplo, têm um governador preso por obstruir a Justiça (José Roberto Arruda, governador afastado do Distrito Federal). Um governador é alguém que defende leis e comportamentos para a sociedade. Quando um político age assim, é mais revoltante do que executivos de empresas – porque executivos não necessariamente posam de modelo comportamental para os outros.
Nessa era de Big Brothers, em que câmeras revelam até gestos das autoridades em lugares onde elas pensam estar protegidas, não é mais difícil agir de forma hipócrita?
Não é uma questão de ser vigiado, mas de se sentir conectado à coletividade e obrigado a prestar contas aos outros. Mera vigilância nem sempre é eficaz e tende a dissipar seu efeito com o tempo, porque não é um processo que internaliza no indivíduo essa noção de que ele deve se explicar.
No Brasil existem cortes judiciais e celas especiais nos presídios para políticos, pessoas com nível universitário e autoridades. Isso reforça a crença de que os poderosos são pessoas diferentes?
Essa é uma questão mais complicada. Se as cortes especiais forem mais lenientes, daí você reforça o problema do tratamento especial. Se esses julgamentos forem mais rápidos e defender altos padrões éticos e legais para os poderosos, podem servir para reforçar que ninguém está acima da lei. É muito fácil para as pessoas que conquistaram certos postos atuar pelo bem delas mesmas, em vez de trabalhar pela coletividade, que as colocou lá. Costumo dizer em minhas aulas que é preciso criar algemas para os honestos: como podemos garantir que ninguém se sinta tentado a trapacear? Por isso eu nunca dou provas para fazer em casa. A tentação para fazer consultas é enorme.
A punição é capaz de conter essa tendência humana de agir mal?
O melhor caminho é fazer com que os poderosos tenham de prestar contas. O Congresso tem de fiscalizar seus políticos, o governo e dividir o poder com eles. Os processos decisórios têm de ser transparentes. Os políticos têm de estar na vitrine da sociedade, bem visíveis. No mundo dos negócios, os altos executivos também têm de ser monitorados pela diretoria, pelos conselhos. Se a diretoria for uma rede formada por “mais dos mesmos”, ou seja, por indivíduos poderosos com o mesmo padrão comportamental, aí ela não exerce sua função de controlar o presidente, que se sente, por isso, invisível para os demais. Isso resulta em histórias parecidas com as da Enron e da World Com (empresas que faliram em 2001 em meio a graves escândalos de corrupção). O combate à falta de ética e à imoralidade passa pela divisão de poder. O Executivo tem de precisar do Legislativo, porque aí há um equilíbrio quase natural de forças.
O senhor ficou surpreso com algum resultado de suas experiências?
Não, mas, se num experimento comportamental em que o poder não é uma força real acontece isso, imagine no mundo real, onde as pessoas lidam com o poder de verdade?
*Adam Galinsky é americano, 41 anos, é Ph.D. em psicologia social pela Universidade Princeton. Professor de ética e decisões em gerência da Kellogg School of Management, nos Estados Unidos. Publicou mais de 75 artigos científicos. É coautor do estudo Power increases hypocrisy (O poder aumenta a hipocrisia).
Abraços
Ricardo
______________________________________________________________
“O Poder revela quem somos”, diz pesquisador
Interessante artigo da revista Época dessa semana. Um verdadeiro alerta para os efeitos do poder. Grande exercício de consciência para os diversos setores que envolvem essa grande arma humana principalmente na esfera política. Que o texto abaixo, traga o despertar de atitudes para o zelo com o ser humano, pois o poder passa e o melhor da vida não é ser reconhecido pelo que tá representando e sim que pelo que se representa sempre!
“Dizer que o poder corrompe é um antigo chavão. A novidade é que esse velho axioma acaba de ser comprovado cientificamente em um trabalho de pesquisadores da Kellogg School of Management, nos Estados Unidos. Após uma série de testes comportamentais com voluntários, eles demonstraram como o poder costuma, em geral, mudar as pessoas para pior. Em testes, os poderosos não só trapaceavam mais, como se mostravam mais hipócritas ao se desculpar por atitudes que condenavam nos outros. “Os poderosos acreditam que devem ser excluídos de certas regras”, afirma o psicólogo social Adam Galinsky, professor de ética e decisões em gerência da Kellogg School of Management e um dos autores do estudo.
O poder corrompe?
Adam Galinsky – Sim, corrompe. Basicamente, apesar de o poder deixar as pessoas no centro das atenções, de estarmos todos olhando para as autoridades, os poderosos se sentem psicologicamente invisíveis. E, por causa dessa sensação de invisibilidade, eles se permitem agir de maneiras imorais, ao passo que outras pessoas não agiriam assim por medo de punição. É como se ficassem à vontade para preencher suas mais íntimas necessidades. Uma das comparações de que gosto de fazer é a história do Senhor dos Anéis. No momento que ele põe o anel, fica invisível e age mal. O poder é esse anel.
Como o senhor constatou isso?
Fizemos vários experimentos. Um deles foi com um jogo de dados. Dividimos os voluntários para a experiência em dois grupos: os muito poderosos e os pouco poderosos. Isolamos os grupos em um cubículo. Dissemos a cada um que eles ganhariam bilhetes para uma loteria conforme os pontos obtidos ao jogar os dados, que poderiam variar de 0 a 100. A média esperada era de 50 pontos. O grupo pouco poderoso anunciou ter obtido um resultado de 59 pontos, enquanto o grupo muito poderoso disse ter obtido 70 pontos. A conclusão é que o grupo pouco poderoso pode ter trapaceado com os dados, mas o muito poderoso trapeceou muito mais para conseguir mais bilhetes de loteria.
O senhor diria que a melhor s maneira de testar a identidade moral de um indivíduo é dar poder a ele?
Sim, porque o poder não apenas muda a pessoa, mas revela quem ela é de verdade. Podemos afirmar, a partir dessa pesquisa, que a experiência do poder provoca certas mudanças no ser humano – e a maior é torná-lo hipócrita.
A pesquisa chega a essa conclusão a partir de questões que envolvem superfaturar despesas de viagem ou ultrapassar o limite de velocidade. Quem faz isso está mais propenso a se tornar corrupto se chegar ao poder?
Em média, muitas pessoas, quando investidas de poder, tornam-se mais mesquinhas, afrouxam seus padrões éticos. Você está me fazendo uma pergunta diferente: se as pessoas que agem sem ética provavelmente se corromperiam no poder. “Provavelmente”, é a minha resposta.
Por que o senhor afirma que os poderosos, quando flagrados, mostram-se pouco arrependidos?
Por causa de um processo psicológico mostrado na pesquisa: os poderosos acreditam, de fato, que eles devem ser excluídos de certas regras e padrões aplicados aos demais. Ou então eles apresentam justificativas psicológicas para ter agido como agiram.
Executivos e políticos mostram-se incomodados quando o senhor comenta com eles esse tipo de comportamento?
Quando estão fora do poder, as pessoas dizem: “Eu nunca agiria dessa forma”. Temos a tendência de acreditar que não temos a mesma vulnerabilidade e que não corremos os mesmos riscos dos outros. Mas a verdade é que, investidos de poder, muitos mudam. Somos suscetíveis. A pesquisa mostra, sistemática e cientificamente, que não só as pessoasagem imoralmente quando podem, como elas se tornam hipócritas. Defendem padrões comportamentais mais rígidos para os outros do que para si mesmas. Foi o caso do governador de Nova York, Eliot Spitzer, que traiu a mulher com uma prostituta. Veio à tona depois que ele, como procurador-geral do Estado, combatia a prostituição. É nesse ponto que os poderosos caem do pedestal e a sociedade se revolta. Se eles apenas agissem mal, seria ruim, mas ainda por cima pregar o contrário do que fazem… A hipocrisia revolta. Vocês, por exemplo, têm um governador preso por obstruir a Justiça (José Roberto Arruda, governador afastado do Distrito Federal). Um governador é alguém que defende leis e comportamentos para a sociedade. Quando um político age assim, é mais revoltante do que executivos de empresas – porque executivos não necessariamente posam de modelo comportamental para os outros.
Nessa era de Big Brothers, em que câmeras revelam até gestos das autoridades em lugares onde elas pensam estar protegidas, não é mais difícil agir de forma hipócrita?
Não é uma questão de ser vigiado, mas de se sentir conectado à coletividade e obrigado a prestar contas aos outros. Mera vigilância nem sempre é eficaz e tende a dissipar seu efeito com o tempo, porque não é um processo que internaliza no indivíduo essa noção de que ele deve se explicar.
No Brasil existem cortes judiciais e celas especiais nos presídios para políticos, pessoas com nível universitário e autoridades. Isso reforça a crença de que os poderosos são pessoas diferentes?
Essa é uma questão mais complicada. Se as cortes especiais forem mais lenientes, daí você reforça o problema do tratamento especial. Se esses julgamentos forem mais rápidos e defender altos padrões éticos e legais para os poderosos, podem servir para reforçar que ninguém está acima da lei. É muito fácil para as pessoas que conquistaram certos postos atuar pelo bem delas mesmas, em vez de trabalhar pela coletividade, que as colocou lá. Costumo dizer em minhas aulas que é preciso criar algemas para os honestos: como podemos garantir que ninguém se sinta tentado a trapacear? Por isso eu nunca dou provas para fazer em casa. A tentação para fazer consultas é enorme.
A punição é capaz de conter essa tendência humana de agir mal?
O melhor caminho é fazer com que os poderosos tenham de prestar contas. O Congresso tem de fiscalizar seus políticos, o governo e dividir o poder com eles. Os processos decisórios têm de ser transparentes. Os políticos têm de estar na vitrine da sociedade, bem visíveis. No mundo dos negócios, os altos executivos também têm de ser monitorados pela diretoria, pelos conselhos. Se a diretoria for uma rede formada por “mais dos mesmos”, ou seja, por indivíduos poderosos com o mesmo padrão comportamental, aí ela não exerce sua função de controlar o presidente, que se sente, por isso, invisível para os demais. Isso resulta em histórias parecidas com as da Enron e da World Com (empresas que faliram em 2001 em meio a graves escândalos de corrupção). O combate à falta de ética e à imoralidade passa pela divisão de poder. O Executivo tem de precisar do Legislativo, porque aí há um equilíbrio quase natural de forças.
O senhor ficou surpreso com algum resultado de suas experiências?
Não, mas, se num experimento comportamental em que o poder não é uma força real acontece isso, imagine no mundo real, onde as pessoas lidam com o poder de verdade?
*Adam Galinsky é americano, 41 anos, é Ph.D. em psicologia social pela Universidade Princeton. Professor de ética e decisões em gerência da Kellogg School of Management, nos Estados Unidos. Publicou mais de 75 artigos científicos. É coautor do estudo Power increases hypocrisy (O poder aumenta a hipocrisia).
quarta-feira, 17 de março de 2010
Depois da Sessão
Ontem a sessão foi bem tranquila.
O presidente João Leite fez a moção em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, lembrando e parabenizando por essa data tão importante.
Tivemos várias visitas, o pessoal da OAB esteve presente,o pessoal do DEM : Mazza e Carlinhos, a turma que disputou a eleição do Conselho Tutelar também estiveram presente.
Acho que o mais importante projeto que votamos ontem foi autorizar a Prefeitura passar toda a gleba e documentação necessária para o Fundção Municipal de Habitação de Louveira, projeto foi aprovado por todos os vereadores.
Por enauqnto é só, tô esperando as fotos do evento com a Rita Passos para postar aqui.
Abraços,
Ricardo Barbosa
O presidente João Leite fez a moção em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, lembrando e parabenizando por essa data tão importante.
Tivemos várias visitas, o pessoal da OAB esteve presente,o pessoal do DEM : Mazza e Carlinhos, a turma que disputou a eleição do Conselho Tutelar também estiveram presente.
Acho que o mais importante projeto que votamos ontem foi autorizar a Prefeitura passar toda a gleba e documentação necessária para o Fundção Municipal de Habitação de Louveira, projeto foi aprovado por todos os vereadores.
Por enauqnto é só, tô esperando as fotos do evento com a Rita Passos para postar aqui.
Abraços,
Ricardo Barbosa
quinta-feira, 11 de março de 2010
Secretária Rita Passos visita Louveira
Convido todos para estarem conosco hoje a noite na palestra da Rita Passos.
O objetivo é divulgar a possibilidade de entidades assistenciais se beneficiarem com o Programa Nota Fiscal Paulista A secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Rita Passos (PV), visitará Louveira na quinta-feira, 11/03, para divulgar a possibilidade de entidades sociais se beneficiarem com créditos da Nota Fiscal Paulista (NFP).
O encontro acontecerá às 19h30 na Câmara Municipal – Rua Wagner Luiz Bevilacqua, 35– e reunirá gestores da assistência social e representantes de entidades.
Por meio da parceria entre as secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads) e da Fazenda, as entidades paulistas de assistência social e saúde sem fins lucrativos podem receber doações relativas a documentos fiscais de consumidores que não quiserem informar o CPF na nota, além de aproveitar os créditos do programa Nota Fiscal Paulista. Para isso, elas devem estar cadastradas no Sistema Pró-Social, da Seads, e depois se inscreverem no sistema da NFP. Até o mês de fevereiro, havia 2889 entidades ativas no Pró-Social
http://www.pvsp.org.br/
Espero por você !!
Ricardo
O objetivo é divulgar a possibilidade de entidades assistenciais se beneficiarem com o Programa Nota Fiscal Paulista A secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Rita Passos (PV), visitará Louveira na quinta-feira, 11/03, para divulgar a possibilidade de entidades sociais se beneficiarem com créditos da Nota Fiscal Paulista (NFP).
O encontro acontecerá às 19h30 na Câmara Municipal – Rua Wagner Luiz Bevilacqua, 35– e reunirá gestores da assistência social e representantes de entidades.
Por meio da parceria entre as secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads) e da Fazenda, as entidades paulistas de assistência social e saúde sem fins lucrativos podem receber doações relativas a documentos fiscais de consumidores que não quiserem informar o CPF na nota, além de aproveitar os créditos do programa Nota Fiscal Paulista. Para isso, elas devem estar cadastradas no Sistema Pró-Social, da Seads, e depois se inscreverem no sistema da NFP. Até o mês de fevereiro, havia 2889 entidades ativas no Pró-Social
http://www.pvsp.org.br/
Espero por você !!
Ricardo
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia Internacional das Mulheres
Olá Amigos !!
Hoje quero deixar registrado aqui minha admiração, consideração e respeito a todas as mulheres , especialmente as mulheres louveirenses.
Parabéns pelo dia de vocês !!!!
"No dia 8 de março, a atmosfera da Terra muda de astral e fica mais bela porque é o dia Internacional da Mulher. É um dia em que a intolerância, a violência e o egoísmo deveriam, ao menos, dar uma pausa para prestar uma justa homenagem. Quem deixa o mundo mais bonito, perfumado, arrumado e faz com que a gente procure ser pessoas melhores? Profissionalmente, as mulheres são mais minuciosas, perseverantes, sabem trabalhar em equipe, administram melhor os conflitos e, por conta da natureza de ser mãe, conseguem fazer muitas tarefas ao mesmo tempo.
Quando abro o jornal e vejo que a maioria das notícias que entristecem não fazem parte das nossas características de homens, tenho a certeza de que o mundo seria muito melhor de se viver se aprendêssemos com o exemplo delas. O dom da comunicação, da paciência e do amor. Nelas deposito a esperança de um futuro melhor, pedindo que sigam o que seus corações estão dizendo que é o melhor caminho e incentivando o lado bom das pessoas.
Mulher, você é Rainha que traz equilíbrio e a força para continuar indo adiante." Sthepan
Um beijo no coração de todas as mulheres.
Abraço
Seu amigo,
Ricardo Barbosa
Hoje quero deixar registrado aqui minha admiração, consideração e respeito a todas as mulheres , especialmente as mulheres louveirenses.
Parabéns pelo dia de vocês !!!!
"No dia 8 de março, a atmosfera da Terra muda de astral e fica mais bela porque é o dia Internacional da Mulher. É um dia em que a intolerância, a violência e o egoísmo deveriam, ao menos, dar uma pausa para prestar uma justa homenagem. Quem deixa o mundo mais bonito, perfumado, arrumado e faz com que a gente procure ser pessoas melhores? Profissionalmente, as mulheres são mais minuciosas, perseverantes, sabem trabalhar em equipe, administram melhor os conflitos e, por conta da natureza de ser mãe, conseguem fazer muitas tarefas ao mesmo tempo.
Quando abro o jornal e vejo que a maioria das notícias que entristecem não fazem parte das nossas características de homens, tenho a certeza de que o mundo seria muito melhor de se viver se aprendêssemos com o exemplo delas. O dom da comunicação, da paciência e do amor. Nelas deposito a esperança de um futuro melhor, pedindo que sigam o que seus corações estão dizendo que é o melhor caminho e incentivando o lado bom das pessoas.
Mulher, você é Rainha que traz equilíbrio e a força para continuar indo adiante." Sthepan
Um beijo no coração de todas as mulheres.
Abraço
Seu amigo,
Ricardo Barbosa
terça-feira, 2 de março de 2010
Meu twitter é:
www.twitter.com/rbarbosasouza
Muitas pessoas tem perguntado,tá aí o endereço.
Tem sido um meio muito bacana de resposnder as pessoas, interagir com outros politicos.
É só seguir.
Abraços
Ricardo Barbosa
www.twitter.com/rbarbosasouza
Muitas pessoas tem perguntado,tá aí o endereço.
Tem sido um meio muito bacana de resposnder as pessoas, interagir com outros politicos.
É só seguir.
Abraços
Ricardo Barbosa
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Encontro com prefeito Kassab
No final do ano de 2009 estivemos na capital juntamente com o prefeito Gilberto Kassab.
Foi um tempo muito bom onde ele nos falou sobre algumas ações do seu governo em São Paulo e também conversamos sobre os DEM tanto na esfera estadual como também em nossa cidade.
Ele se comprometeu a vir a Louveira nos próximos meses.
Da reunião ficou o sentimento de que coisas boas vem por aí e que como laguns pensam os Democratas continua sendo um grupo, forte, unido e felizmente não nos sustentamos em apenas um nome.
Quero registrar que o encontro foi possivel graças a intermediação e amizade do vereador do PSDB Carlos Bezerra Júnior.
Na foto estamos: eu, ver. Carlos Bezerra Jr, Estanislau, Kassab, Menguelle, Davi Lenço e Alexandre
Foi um tempo muito bom onde ele nos falou sobre algumas ações do seu governo em São Paulo e também conversamos sobre os DEM tanto na esfera estadual como também em nossa cidade.
Ele se comprometeu a vir a Louveira nos próximos meses.
Da reunião ficou o sentimento de que coisas boas vem por aí e que como laguns pensam os Democratas continua sendo um grupo, forte, unido e felizmente não nos sustentamos em apenas um nome.
Quero registrar que o encontro foi possivel graças a intermediação e amizade do vereador do PSDB Carlos Bezerra Júnior.
Na foto estamos: eu, ver. Carlos Bezerra Jr, Estanislau, Kassab, Menguelle, Davi Lenço e Alexandre
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Entrevista na Folha de Louveira
Folha de Louveira (FL): Comente sobre suas principais ações como vereador neste primeiro ano.
Ricardo Barbosa (RB): Promovemos o 1° Fórum da Cidadania com a presença do vereador Carlos Bezerra Júnior (relator da CPI da Pedofilia em São Paulo) onde tratamos com os professores da rede municipal e com as entidades que trabalham com crianças a questão da Violência e Abuso Sexual contra crianças e Adolescentes. Estou participando do Fórum de Desenvolvimento Regional, representando Louveira em busca de uma integração da nossa cidade com os outros municípios. Criamos um blog (www.vereadorricardobarbosa.blogspot.com) e uma conta no twitter (www.twitter.com/rbarbosasouza) e isso tem me ajudado muito, porque através desses canais tenho recebido sugestões e críticas. Estive buscando recursos e informações junto ao Estado pelo deputado estadual Bruno Covas. Também tenho atendido a população, as associações de moradores sempre nos procuram e nós encaminhamos os pedidos à Prefeitura.
FL: Quais as principais dificuldades enfrentadas para poder cumprir seu papel com a população?
RB: Em relação a população não há muito problema. As dificuldades, que são naturais, são na questão do aprendizado do primeiro ano. Ter que aprender a lidar com as vaidades pessoais, e aprender o funcionamento da Câmara, que as vezes é muito burocrático.
FL: Enumere e comente os projetos de sua autoria em 2009.
RB: Tive 3 projetos de lei aprovados. O primeiro dispõe sobre a obrigatoriedade dos postos de combustíveis instalarem filtros de óleo diesel, como forma de redução de emissão de poluentes e material particulado, em parceria com o Estanislau. O segundo é sobre a inclusão de medidas de prevenção e combate ao bullyng escolar (preconceito de alunos com os colegas de classe) no projeto pedagógico. Já o terceiro dispõe sobre a colocação de placa indicativa de itinerário das linhas de ônibus nos pontos de parada. Também consegui a aprovação do projeto de resolução que cria na Câmara de Louveira o Parlamento Jovem, onde estudantes do ensino médio terão a oportunidade de serem vereadores por um dia. Apresentei 37 indicações, enviei mais de 20 ofícios solicitando serviços e melhorias para o município e outros nove requerimentos, solicitando informações sobre obras realizadas pela Prefeitura.
FL: Você iniciou seu mandato como oposição. Porém, suas ações e também discursos mudaram de linha e em alguns momentos, você se comportou como situação. Houve influência do seu partido?
RB: Nunca me considerei um vereador de oposição, nem situação. Nem que tenha mudado minha atuação na câmara. Tenho comigo que o que é bom pra cidade, tem que ser discutido, conversado e aprovado, independente se o prefeito ou algum outro vereador foi quem propôs a matéria. Se é bom e necessário para cidade voto e continuarei votando a favor. Por isso sempre votei favorável aos projetos do Executivo que julgava ser de relevância para cidade.
FL: Como é seu relacionamento com o colega de partido, Estanislau Steck? Pode-se perceber que em muitos casos vocês acabaram seguindo caminhos diferentes em 2009.
RB: O Estanislau é um companheiro que acabou virando amigo, o que enriquece o nosso trabalho. O Democratas nos dá essa liberdade de agirmos conforme nossa consciência. Temos liberdade de discordar um do outro e isso não tem sido nada ruim para nosso trabalho, ao contrário, na maioria das vezes mais agrega do que separa.
FL: Em relação aos atritos que você teve com o presidente da Câmara, João Leite, qual o motivo para que seu discurso mudasse? Antes você era um dos vereadores que mais criticavam João, e depois que ele rebateu as críticas, sequer tocou no assunto.
RB: Frisei desde o início dos atritos que da minha parte não é nada particular ou perseguição politica. Só acho que ele não tem condições políticas e nem técnicas de ser o presidente da Câmara. Meu discurso não mudou, as denúncias estão sendo apuradas. Preferi não tocar mais no assunto para evitar desgaste. Aqui entra o lance do aprendizado, na verdade não desejo discutir estes assuntos em sessão, acho que dão muito desgaste a todos por isso tenho preferido encaminhar todas as denúncias que tenho feito diretamente ao Ministério público, sem fazer alarde e esperando que a justiça seja feita. Tenho alguns outros questionamentos que já enviei pedido e ainda não fui atendido, mas creio ser questão de tempo já que o presidente tem apregoado tanto a transparência. Acho que ele deve ter esquecido dos meus documentos.
FL: Quais as perspectivas em relação a 2010? Existe algum projeto que gostaria de antecipar?
RB: Espero um ano de trabalho e que tenhamos um pouco de paz aqui na casa, com um amadurecimento por parte de todos. Dos projetos creio ser de relevância a continuidade do ‘Fórum da Cidadania’, onde planejamos descentralizar e ir até a comunidade e não apenas convidar para eles estarem conosco pra discutirmos assuntos que interferem o dia a dia dos louveirenses. Outro projeto que tenho buscado desde o ano passado em parceria com o prefeito é um programa de destinação de óleos de gordura vegetal (óleo de frituras) que espero que em 2010 tenhamos novidades nessa questão ambiental.
FL: Em janeiro de 2011 acontece a votação para eleição do novo presidente da Casa de Leis. Você tem pretensão de ocupar esse cargo?
RB: De maneira alguma. Passo a bola para meu companheiro Estanislau.
FL: Gostaria de fazer alguma observação ou deixar um recado para a população louveirense?
RB: Quero agradecer a confiança, amizade e ajuda que tenho recebido das pessoas. Mais uma vez dizer afirmo que estou a disposição para poder ajudar naquilo que for necessário, por isso coloco meu gabinete a disposição da população. Convido todos que quiserem entrar em contato, façam na Câmara, pelo blog, twitter. O desejo que tenho é de uma Louveira cada vez melhor e sei que isso pode acontecer, estamos no caminho certo e quero fazer minha parte podendo ajudar, contribuir para dias melhores para todos nós. E outro pedido que faço é participem da sessão na Câmara, conheça seu vereador, se informe.
Ricardo Barbosa (RB): Promovemos o 1° Fórum da Cidadania com a presença do vereador Carlos Bezerra Júnior (relator da CPI da Pedofilia em São Paulo) onde tratamos com os professores da rede municipal e com as entidades que trabalham com crianças a questão da Violência e Abuso Sexual contra crianças e Adolescentes. Estou participando do Fórum de Desenvolvimento Regional, representando Louveira em busca de uma integração da nossa cidade com os outros municípios. Criamos um blog (www.vereadorricardobarbosa.blogspot.com) e uma conta no twitter (www.twitter.com/rbarbosasouza) e isso tem me ajudado muito, porque através desses canais tenho recebido sugestões e críticas. Estive buscando recursos e informações junto ao Estado pelo deputado estadual Bruno Covas. Também tenho atendido a população, as associações de moradores sempre nos procuram e nós encaminhamos os pedidos à Prefeitura.
FL: Quais as principais dificuldades enfrentadas para poder cumprir seu papel com a população?
RB: Em relação a população não há muito problema. As dificuldades, que são naturais, são na questão do aprendizado do primeiro ano. Ter que aprender a lidar com as vaidades pessoais, e aprender o funcionamento da Câmara, que as vezes é muito burocrático.
FL: Enumere e comente os projetos de sua autoria em 2009.
RB: Tive 3 projetos de lei aprovados. O primeiro dispõe sobre a obrigatoriedade dos postos de combustíveis instalarem filtros de óleo diesel, como forma de redução de emissão de poluentes e material particulado, em parceria com o Estanislau. O segundo é sobre a inclusão de medidas de prevenção e combate ao bullyng escolar (preconceito de alunos com os colegas de classe) no projeto pedagógico. Já o terceiro dispõe sobre a colocação de placa indicativa de itinerário das linhas de ônibus nos pontos de parada. Também consegui a aprovação do projeto de resolução que cria na Câmara de Louveira o Parlamento Jovem, onde estudantes do ensino médio terão a oportunidade de serem vereadores por um dia. Apresentei 37 indicações, enviei mais de 20 ofícios solicitando serviços e melhorias para o município e outros nove requerimentos, solicitando informações sobre obras realizadas pela Prefeitura.
FL: Você iniciou seu mandato como oposição. Porém, suas ações e também discursos mudaram de linha e em alguns momentos, você se comportou como situação. Houve influência do seu partido?
RB: Nunca me considerei um vereador de oposição, nem situação. Nem que tenha mudado minha atuação na câmara. Tenho comigo que o que é bom pra cidade, tem que ser discutido, conversado e aprovado, independente se o prefeito ou algum outro vereador foi quem propôs a matéria. Se é bom e necessário para cidade voto e continuarei votando a favor. Por isso sempre votei favorável aos projetos do Executivo que julgava ser de relevância para cidade.
FL: Como é seu relacionamento com o colega de partido, Estanislau Steck? Pode-se perceber que em muitos casos vocês acabaram seguindo caminhos diferentes em 2009.
RB: O Estanislau é um companheiro que acabou virando amigo, o que enriquece o nosso trabalho. O Democratas nos dá essa liberdade de agirmos conforme nossa consciência. Temos liberdade de discordar um do outro e isso não tem sido nada ruim para nosso trabalho, ao contrário, na maioria das vezes mais agrega do que separa.
FL: Em relação aos atritos que você teve com o presidente da Câmara, João Leite, qual o motivo para que seu discurso mudasse? Antes você era um dos vereadores que mais criticavam João, e depois que ele rebateu as críticas, sequer tocou no assunto.
RB: Frisei desde o início dos atritos que da minha parte não é nada particular ou perseguição politica. Só acho que ele não tem condições políticas e nem técnicas de ser o presidente da Câmara. Meu discurso não mudou, as denúncias estão sendo apuradas. Preferi não tocar mais no assunto para evitar desgaste. Aqui entra o lance do aprendizado, na verdade não desejo discutir estes assuntos em sessão, acho que dão muito desgaste a todos por isso tenho preferido encaminhar todas as denúncias que tenho feito diretamente ao Ministério público, sem fazer alarde e esperando que a justiça seja feita. Tenho alguns outros questionamentos que já enviei pedido e ainda não fui atendido, mas creio ser questão de tempo já que o presidente tem apregoado tanto a transparência. Acho que ele deve ter esquecido dos meus documentos.
FL: Quais as perspectivas em relação a 2010? Existe algum projeto que gostaria de antecipar?
RB: Espero um ano de trabalho e que tenhamos um pouco de paz aqui na casa, com um amadurecimento por parte de todos. Dos projetos creio ser de relevância a continuidade do ‘Fórum da Cidadania’, onde planejamos descentralizar e ir até a comunidade e não apenas convidar para eles estarem conosco pra discutirmos assuntos que interferem o dia a dia dos louveirenses. Outro projeto que tenho buscado desde o ano passado em parceria com o prefeito é um programa de destinação de óleos de gordura vegetal (óleo de frituras) que espero que em 2010 tenhamos novidades nessa questão ambiental.
FL: Em janeiro de 2011 acontece a votação para eleição do novo presidente da Casa de Leis. Você tem pretensão de ocupar esse cargo?
RB: De maneira alguma. Passo a bola para meu companheiro Estanislau.
FL: Gostaria de fazer alguma observação ou deixar um recado para a população louveirense?
RB: Quero agradecer a confiança, amizade e ajuda que tenho recebido das pessoas. Mais uma vez dizer afirmo que estou a disposição para poder ajudar naquilo que for necessário, por isso coloco meu gabinete a disposição da população. Convido todos que quiserem entrar em contato, façam na Câmara, pelo blog, twitter. O desejo que tenho é de uma Louveira cada vez melhor e sei que isso pode acontecer, estamos no caminho certo e quero fazer minha parte podendo ajudar, contribuir para dias melhores para todos nós. E outro pedido que faço é participem da sessão na Câmara, conheça seu vereador, se informe.
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